então a pedra que lancei nunca mais voltaria. e eu não saberia pedir desculpas. não que não merecesse. mas por não saber se teria razão mais tarde de tê-la lançado. não teria. nunca. não pela razão. mas pelo alvo.
e então, depois da pedra lançada eu não saberia pedir desculpas, mas se fosse desculpada as guardaria no bolso e nunca mais as lançaria. dói.
me lembro que chorei tanto. e que nem os brinquedos coloridos que ficavam em volta de nós faziam com que eu me sentisse melhor e não parecesse tão pesado admitir algumas coisas.
e ela não saberia como me ajudar. eu só fui até lá pra saber como é que eu voltava a sorrir tão espontaneamente, como era mesmo que eu me sentia quando me sentia feliz. eu não sentia os músculos das bochechas se esforçarem para dar uma gargalhada. simplesmente porque talvez não fizesse sentido.
mas... alguém apareceu. e os músculos antes atrofiados, não precisaram de muitos esforços pra aliviar um um sorriso, um riso, uma gargalhada.
as botas de combate dele conquistaram meu coração.
então, descobri: as pedras nunca deveriam ter sido jogadas.
amei..ainda treendo aqui com a força desse post...bom dia para você ..bj
ResponderExcluiruma linda descoberta…
ResponderExcluiré sempre delicioso um par de pés para esquentar os nossos...
Belo texto. Chega pra todo mundo o dia em que a gente entende que algumas pedras não deveriam mesmo ter sido jogadas.
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