vez ou outra, enquanto os doctors me resguardavam, eu ia pros centavos mais baratos e inflamava meu ego com doses geladas de cerveja.
não pensava muito e escrevia demais em guardanapos de papel.
essa semana achei um bilhete dentro do livro que não terminara de ler. e devolvi o bilhete pro livro. fechei e esperei o pó tomar conta, amarelar e quem sabe desaparecer com aquelas e tantas outras palavras que me magoaram.
foi difícil rir de outras piadas.
agosto sempre foi um desgosto. mas não é agosto que incomoda, não é agosto que me dói. doía.
agosto agora tem sinônimo de gosto. agora agosto eu sempre gosto.
estou um pouco sonolenta... mas a ansiedade de vê-lo, de tocá-lo, de senti-lo não me deixa adormecer... e eu espero com um sutil sorriso, atenta aos barulhos da rua pra quando ele parar em frente ao meu portão eu correr logo pro seu abraço.
fazia tempo que não ficava tão nublado assim, que não chovia um tanto bom. não encharcou, não me molhou. estou leve. sem desgosto.
e eu só fico pensando: "não demora, não demora, não demora..."
é saudade.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiressa espera é longa, cheia de gostos!
ResponderExcluirquando encontro escritos antigos tambem os guardo, bem guardadinhos para que não precise escrever mais para espalhar a dor.
Agosto faz jus ao nome, a gosto do que você pintar, do que vc quiser... doce, amargo! Basta que a gente saiba reinventar :)
ResponderExcluirBeijos =*
pra mim agosto sempre foi gostoso! rs...
ResponderExcluire eu adoro aqui, sabia? você fala tão bem de amor...
beijinhos
Adoro vir aqui!
ResponderExcluirLindas palavras...
que agosto tenha doce gosto.