domingo, 29 de janeiro de 2012

la nuova gionventú


ela não come carne. ela toma chá.

e fico me perguntando se existe algum chá pra dor dela passsar?!

não, acho que não foi quando ouvi o tilintar das chaves, quando ela as colocou sobre a mesa de jantar; acho que foi quando ela deu aquele suspiro tão pesado que meu coração também doeu.
e eu também não sabia, nunca soube, como abraçar a dor de alguém. naquele dia eu também não soube também, mas queria muito que ela não sentisse.

ela não é do tipo que vacila, ela é daquelas pessoas que a gente demora um tempão pra encontrar, mas quando encontra, sabe que faz parte de um tipo raro de pessoas.  e ela, pra mim, é pessoa rara.

e eu gostaria mesmo que sua voz não saísse tão chorosa, tão dolorida como está. que seu olhar não ficasse tão longe e que seus pensamentos não buscassem mais explicações, porque simplesmente não há explicações.

porque "se nenhum amor dura pra sempre, nenhuma dor também"...

mas que ela não desabe, não se deixe, não nos deixe.


com açúcar e afeto, para uma pessoa rara.

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