sexta-feira, 22 de junho de 2012

remar. re-amar. AMAR. parte II


aquele velho silêncio voltou a me rondar e decidiu que naquele momento iria me calar.

mas eu, refém daqueles olhinhos que me emocionam, diante de quase uma súplica, acabei mostrando meus dentes. e disse à ele que meu coração estava aberto.... e quando me refiro à isso, não é para justificar e nem salvar nada... eu apenas disse porque quero conhecê-lo.

e fiquei ali, naquele abraço terno, sentindo os cabelos dele molhados tocando a ponta do meu nariz. fiquei ali, desejando-o mentalmente, carnalmente.... fiquei ali, esperando qualquer sinal bom que correspondesse meu sentimento.

então, ele pegou os remos.
porque já era hora dele também remar.

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