domingo, 17 de junho de 2012

todo amor que houver nessa vida

todas as minhas veias pulsam procurando as dele... como se fosse um avatar, eu procuro incorporar.
eu procuro um motivo que não existe pra me justificar. me coloco num corpo de vítima pra me safar.
e não é por mal. e não tem explicação que eu já não tenha tentado procurar.

e eu fico ali... contando os minutos pra ser sua, para quem sabe lhe falar. para quem sabe ser amada, sem ter que me desculpar por tanto errar ao te amar incondicionalmente.

eu espero o escuro chegar para chorar no seu peito e quem sabe, me livrar dessa dor também.
não é que eu queira te punir por sua estrada já caminhada. não é que eu não queira lhe saber. é que eu também não quero ficar nessa estrada. eu quero ser ponto de partida. e não quero chegar em lugar algum.

e eu fico te procurando nesse lençol azul incesantemente, sem me preocupar com o desgaste das dobraduras ameaçando sair do estrado. eu fico dizendo coisas que não tem nenhum sentido pra te fazer crer que eu quero,  que eu me contorço nas minhas extremidades de tanto de te querer. de tanto te procurar pra te fazer me querer também.

agora vou voltar pro seu abraço que tantas vezes me perdoa, que tantas vezes me acolhe e me esquenta. eu vou voltar agora pro que eu tenho com você... eu vou voltar pro que podia ser melhor. mas se é você. é o melhor.


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