os breves anos que se arrastaram vieram bem mais interessantes depois
que eu soube que ela existia.
nos identificávamos naquelas letras de drexler e ríamos numa batucada
de nação zumbi.
tantos anos de delicadezas.
porque nos amávamos.
porque éramos iguais.
nossas cores eram iguais.
mas foi naquela tarde de domingo que ela começou a me doer.
eu, sempre medrosa, escondi a bronca.
lembrei o motivo, mas preferi me resguardar de uma possível condenação.
mas de todas aquelas cenas que me voltam à memória todos os dias, o
que mais me doeu, me incomodou foram as palavras escolhidas à dedo pra
ofender, pra magoar, pra machucar a minha pessoa favorita neste mundo
todo.
depois disso, não soube bem como lidar.
não quis procurar. me calei e falei com a flavinha, porque nem bem eu
entendi o que é que eu sentia.
o que eu sei, é que eu sinto muito.
Quantas verdades se demonstram, tentam sair destas linhas. Parece que não foram ditas, mas se escritas, já chegaram a aliviar temporariamente.
ResponderExcluirQue teu sentir seja sempre muito, apesar de.
:(
ResponderExcluirnos ultimos dias perdi uma amiga quase assim...
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